O Blog do Ford Del Rey traz
hoje mais uma bela história de “amor”. Desta vez, ela vem de Taquari, RS. Sem mais
delongas, vamos à história!
Me chamo Arlei, sou gaucho,
e atualmente residindo na cidade de Taquari, que está localizada a 90km de
Porto Alegre.
Bom, gostaria de apresentar
meu exemplar da linha Del Rey, adquirida em Agosto de 2013, ou seja, ainda
estou naquela fase de “namoro novo” e absolutamente apaixonado pelo carro.
Mas porque Del Rey?
Porque cresci e aprendi a dirigir no Corcel Luxo 74 do meu pai, carro que
esteve em nossa família por mais de 20 anos, e logicamente adquiri “laços
afetivos” com esta linha da Ford.
Assim, ao decidir comprar
um carro antigo para preservar, nada mais obvio que buscar um Corcel, ou suas
evoluções Corcel II ou Del Rey. Como minha proposta de carro antigo não é a de
guardar em galpão e manter ao estilo “museu”, mas sim andar com o carro aos
finais de semana, curtir em viagens curtas, minha atenção recaiu sobre os
modelos mais recentes da linha, ou seja, Corcel II ou Del Rey, mais atualizados
e melhores de andar do que um Corcel I.
Mas, e a Belina? A Belina
não estava nos meus planos iniciais, mas na incansável busca na internet pelo
“carro certo”, surgiu uma Belina GLX 1.8 ano 90, verde metálica com interior
bege, combinação linda de cores, e aparentemente em excelente estado. O carro
estava na cidade de Canela, na serra gaucha. O valor pedido pelo proprietário
estava dentro do orçamento, então subi a serra, vi o carro, gostei e
rapidamente fechei negocio ! Não dava para deixar passar essa! Carros no estado
em que esta Belina se encontrava estão cada vez mais difíceis de encontrar.
A Belina é completamente
original, inclusive radio. O interior, painel e forrações estão simplesmente
PERFEITOS, nada a reparar.
Atualmente marca 32.600 km,
que ao que tudo indica é a quilometragem real do carro. Quando comprei, ela estava
com o jogo de pneus Firestone F-560 originais de fabrica ainda, estavam
completamente ressecados e “quadrados”, mas ainda tinha borracha o bastante, ou
seja, rodaram pouco mais de “meia vida” do pneu, o que confere com a quilometragem
registrada no hodometro. O proprietário havia comprado a Belina a alguns anos
diretamente da família que a adquiriu 0 km em Porto Alegre.
Não fiz nenhuma
restauração, retoque, nada na Belina. Apenas coloquei um jogo novo de pneus, e
fizemos uma extensa revisão mecânica, com troca de todos fluidos, filtros e
correias, limpeza de carburador e troca de velas. A Belina está rodando macia,
gostosa e silenciosa, com total confiabilidade, e é uma delicia de pôr na
estrada.
Em anexo segue algumas
fotos da “Bel” para ilustrar minha descrição.